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Investigação sobre Viagens Pagas ao Engenheiro Carlos Rocha e suas Implicações nas Eleições de 2022

Governo Bolsonaro pagou viagens para indiciado por golpe mostrar supostas fragilidades da urna eletrônica 🔗

Carlos Rocha foi indicado pelo então ministro de Ciência e Tecnologia, Marcos Pontes. O engenheiro também recebeu R$ 1 milhão do PL para fazer relatório que questionou, sem provas, o resultado do 2º turno.

O governo de Jair Bolsonaro pagou duas viagens ao engenheiro Carlos Rocha, indiciado por tentativa de golpe, para discutir supostas falhas nas urnas eletrônicas. As viagens, custeadas pelo Ministério da Ciência e Tecnologia, ocorreram em julho de 2021 e tiveram como objetivo ouvir uma associação que defende o voto auditável. Embora Marcos Pontes, o ministro à época, não tenha sido indiciado, sua conexão com Rocha e o uso das informações para questionar a legitimidade das eleições de 2022 foram alvos de investigações. As ações de Rocha e seu relatório, que alegava fraudes sem evidências, serviram para disseminar desinformação e incitar a população contra o resultado das eleições.

Quais foram os motivos das viagens pagas pelo governo?

As viagens foram pagas para que Carlos Rocha se encontrasse com o então ministro Marcos Pontes e ouvisse uma associação que defende o voto auditável, uma crítica utilizada por Bolsonaro às urnas eletrônicas.

O que a Polícia Federal concluiu sobre Carlos Rocha?

A Polícia Federal indiciou Carlos Rocha por tentativa de golpe de Estado e organização criminosa, alegando que ele produziu um relatório sem provas de fraudes nas urnas eletrônicas, utilizado para questionar o resultado das eleições.

Marcos Pontes foi indiciado no inquérito?

Não, Marcos Pontes não foi indiciado, mas foi citado como responsável por indicar Carlos Rocha para o Partido Liberal, que contratou Rocha para elaborar um relatório sobre as urnas eletrônicas.

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